Medidas de segurança na volta às aulas para evitar a covid-19

Depois de quase seis meses de portas fechadas e com aulas acontecendo em ambiente virtual, as escolas preparam-se para retomar suas atividades. A reabertura acontece graças à diminuição das taxas de contágio do novo coronavírus, mas, ainda assim, pais e alunos precisarão de consciência e atenção às medidas de segurança na volta às aulas para evitar a disseminação da covid-19.

O retorno ainda não tem uma data definida, mas é importante começar a planejar e adequar a rotina das crianças, bem como trabalhar com elas os cuidados que precisarão ter enquanto estiverem na escola e a importância de segui-los. Distanciamento social, controle de temperatura, higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel e uso de máscaras são apenas alguns itens que farão parte da rotina escolar a partir de agora.

Como orientar as crianças na volta às aulas?

A melhor maneira de ensinar às crianças como se comportar na escola para garantir sua segurança é incorporar os comportamentos à rotina em casa, para que eles se tornem hábitos. Dar o exemplo e praticar os bons modos de higiene junto da criança também ajuda na fixação.

Além disso, os cuidados na volta às aulas incluem:

O que esperar das escolas?

O Ministério da Educação definiu um protocolo de biossegurança para a retomada das atividades escolares. O cronograma de retorno ficará a cargo do governo local e das autoridades sanitárias para ser adequado à situação pandêmica específica de cada região do país. Mas as orientações gerais incluem medidas de prevenção individual e coletiva, como aferição de temperatura, limpeza e ventilação de ambientes, uso de máscara, disponibilização de álcool gel 70% e distanciamento social.

Além disso, o documento propõe a criação de uma escala para o acesso dos estudantes a refeitórios e praças de alimentação. E também a manutenção do ensino à distância, ou, ainda, a adoção de estratégias para reposição das atividades, após o fim da pandemia, para aqueles que fazem parte do grupo de risco.

Enviar ou não enviar as crianças para a escola, eis a questão

Esta é uma decisão particular de cada família, que deve ser tomada após considerados todos os riscos e benefícios. Apesar das menores taxas de contágio, disseminação e desenvolvimento de sintomas entre crianças, o perigo existe. Há ainda aquelas que se enquadram nos grupos de risco da doença, como prematuros, cardiopatas, portadores de doenças respiratórias e outros.

Por outro lado, crianças também precisam socializar, e tanto tempo em casa, muitas vezes sem contato com outras pessoas da mesma idade, pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de comportamento, estresse e até depressão. Por isso, encoraje seus filhos a fazer perguntas e falar sobre seus sentimentos, tente explicar a situação da maneira mais lúdica possível e esteja disponível.

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